2009-12-26

Absolutamente intenso


Tesouros




"Que bom ser pequenino
Ai ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós"

Se Esta Rua Fosse Minha - O'questrada

Natal no Alentejo é...

Mexericos


Arroz doce.. da avó!


Avós


Mãe e Mana

A TAP e ANA desejam aos utentes do Aeroporto de Lisboa um feliz Natal

2009-12-24

Feliz Natal*

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhszuUZ9EajmQsgR3BniBe9Fj0MGBtNZQcSJrVyRoNLjFuYBhqHwPzDSLo_B1JNq_igdlZF3psB_sfSNE3Jo8Hciy7Zwv1sL-veHueK-yAR4kAfNoHE1tugzfAbMujNltoM45RB/s400/fa%C3%A7o+make+no+natal.jpg

2009-12-22

Sol de Inverno - Simone de Oliveira


O Pequeno Sismo

http://www.faialdigital.com/portal/images/stories/marco09/sismos.jpg
 


Há um pequeno sismo em qualquer parte
ao dizeres o meu nome.
Elevas-me à altura da tua boca
lentamente
para não me desfolhares.
Tremo como se tivera
quinze anos e toda a terra
fosse leve.
Ó indizível primavera.



Eugénio de Andrade

2009-12-21

A Christmas card from a great genius!



Vale muito a pena ver até ao fim e rever umas quantas vezes, mesmo que não apreciem o senhor. Como sempre, são só ideias geniais e de muito bom gosto vindas daquela cabeça. Arranca uns bons sorrisos e algumas gargalhadas e, sobretudo, deixa um quentinho no coração.

E já agora, aqui ficam os links de outros vídeos de Natal de anos passados, realizados pelo David Fonseca:

Just - Radiohead



"You do it to yourself, you do
and that's what really hurts"

A Diva



Soneto - Chico Buarque (Por Nara Leão)

Por que me descobriste no abandono
Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morta de sono
Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morta de medo
Por que não me deixaste adormecida
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída
Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio

2009-12-20

Presente de Natal

http://www.portocultura.com.br/literatura/gal/chico-wagner-homem.jpg

 Obrigada!

The Inner Life Of A Cell

Um video feito pela Universidade de Harvard sobre a vida interna de uma célula. Eu sei, eu sei... extremamente geek... mas ainda assim muito giro. Apresento-vos a minha vida. É disto que eu gosto e é sobre isto que eu quero estudar, aprender e trabalhar o resto da minha vida. Curtam!


Você Não Me Ensinou A Te Esquecer - Caetano Veloso



Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só p'ra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desespero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só p'ra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar

Novo

A partir de hoje este blog tem uma nova cara e um novo nome. O endereço mantém-se para facilitar. Já estava a precisar de mudar e prometi a mim mesma que, assim que entrasse de férias, dava uma volta a isto. Curiosamente, depois de o fazer reparei que foi exactamente na mesma altura em que chegámos às 5000 visitas, desde que coloquei o contador. Desde já agradeço a todos por aqui virem e regressarem, ainda que, ultimamente, não tenha tido vida para manter isto como deve ser. Seja como for, sejam bem vindos a casa, de novo, e obrigada aos que nunca chegaram a partir.
Começamos então com o novo nome do blog:

Fotos do Fogo - Sérgio Godinho

Chega-te a mim
mais perto da lareira
vou-te contar
a história verdadeira

A guerra deu na tv
foi na retrospectiva
corpo dormente em carne viva
revi para mim o cheiro aceso
dos sítios tão remotos
e do corpo ileso
vou-te mostrar as fotos
olha o meu corpo ileso

Olha esta foto, eu aqui
era novo e inocente
"às suas ordens, meu tenente!"
E assim me vi no breu do mato
altivo e folgazão
ou para ser mais exacto
saudoso de outro chão
não se vê no retrato

Chega-te a mim
mais perto da lareira
vou-te contar
a história verdadeira

Nesta outra foto, é manhã
olha o nosso sorriso
noite acabou sem ser preciso
sair dos sonhos de outras camas
para empunhar o cospe-fogo e o lança-chamas
estás são e salvo e logo
"viver é bom", proclamas

Eu nesta não fiquei bem
estou a olhar para o lado
tinham-me dito: eh soldado!
É dia de incendiar aldeias
baralha e volta a dar
o que tiveres de ideias
e tudo o que arder, queimar! no fogo assim te estreias

Chega-te a mim
mais perto da lareira
vou-te contar
a história verdadeira

Nesta outra foto, não vou
dar descanso aos teus olhos
não se distinguem os detalhes
mas nota o meu olhar, cintila
atrás da cor do sangue
vou seguindo em fila
e atrás da cor do sangue
soldado não vacila

O meu baptismo de fogo
não se vê nestas fotos
tudo tremeu e os terremotos
costumam desfocar as formas
matamos, chacinamos
violamos, oh, mas
será que não violamos
as ordens e as normas?

Chega-te a mim
mais perto da lareira
vou-te contar
a história verdadeira

Álbum das fotos fechado
volto a ser quem não era
como a memória, a primavera
rebenta em flores impensadas
num livro as amassamos
logo após cortadas
já foi há muitos anos
e ainda as mãos geladas

Chega-te a mim
mais perto da lareira
vou-te contar
a história verdadeira
quando a recordo
sei que quase logo acordo
a morte dorme parada
nesta morada

Arctic Monkeys - Old Yellow Bricks


Rota de colisãO

Lá, entre o Sol e o Si